Muito do que ouvimos sobre babás até hoje acontece em referência à história e cultura americanas.
Os “booms” do pós-Segunda Guerra Mundial foram vistos em países de todo o mundo. Na Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e outras nações, havia uma abundância de crianças pequenas que precisavam ser cuidadas, bem como adolescentes independentes que precisavam de um emprego.
Quando falamos sobre “babá” no Reino Unido, nos referimos exclusivamente a cuidar de uma criança por apenas algumas horas – ou em uma base informal.
A babá do jeito que estamos acostumados a ver no Brasil, vestida de uniforme branco, acompanhando a família em situações de lazer não é tão comum. Na Indonésia e em Cingapura, por exemplo, é mais parecido com o Brasil, com as babás uniformizadas e comuns nas classes mais altas, por conta de terem um serviço com custo mais baixo. Na Argentina, existem sim, as babás, mas elas não são tão visíveis quanto por aqui.
Nos países da Europa e dos Estados Unidos, é mais raro uma babá nos padrões brasileiros. Em geral os pais cuidam das crianças e usam os serviços de creches, berçários e educação infantil. Mais comuns são os serviços de babysitter, que é a babá eventual, aquela contratada para cuidar das crianças por algumas horas.
Muitas estrangeiras também costumam trabalhar de uma outra maneira informal, como au pair. Em troca da convivência com a família do país, para aprender mais sobre a cultura e diminuir os custos de uma viagem de estudos.
Quando se trata de uma profissional remunerada, experiente e com cursos de especialização para cuidar de crianças, aí o nome dado é nanny e essa sim é a mais parecida com a nossa babá. E hoje existe a novidade da “vovó au pair”, mulheres mais velhas que têm vontade de viajar pelo mundo, conhecer outras culturas e, como as moças jovens, aproveitam da sua experiência de vida para ficar em casas de família e minimizar os custos da viagem.