Envelhecer com qualidade, está diretamente ligado aos hábitos que as pessoas adotam ao longo da vida, como alimentação, atividades físicas e realização regular de exames médicos. Porém, isso não quer dizer que doenças não irão aparecer.
Mesmo com os avanços da tecnologia, ciência e da medicina, nosso corpo passa por mudanças naturais, contribuindo para o aparecimento de doenças típicas da idade. Mas para ter uma vida longeva saudável, o mais importante é se prevenir e informar-se.
Destacamos alguma das doenças que mais acometem os idosos no processo de envelhecimento.
A síndrome do Mal de Parkinson é um distúrbio cerebral que provoca deterioração progressiva, com rigidez muscular e tremores involuntários. Normalmente se manifesta a partir de 60 anos, porém pode ocorrer também a partir dos 35 anos.
Consequências: deficiência de dopamina, responsável por controlar os movimentos finos e coordenados, por isso ocorrem os tremores, a rigidez muscular e a dificuldade em iniciar qualquer movimento voluntário.
Tratamento: ainda não há cura, atualmente existem tratamentos que incluem medicamentos combinados à fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia e fonoaudiologia, que controlam os sintomas do Parkinson.
Esta é uma doença degenerativa do cérebro, caracterizada pela perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, afetando as áreas da linguagem e produzindo alterações no comportamento, podendo levar à demência. Manifesta-se com mais frequência a partir de 65 anos de idade.
Consequências: mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas.
Tratamento: controlar os sintomas e proteger pessoa doente dos efeitos produzidos pela doença. De acordo com alguns estudos, pessoas que exercitam o cérebro têm menor chance de adquirir a doença, pois os hábitos da leitura e do estudo podem contribuir de forma preventiva para se evitar a doença.
A família também precisa se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros.
A Hipertensão Arterial é uma doença crônica caracterizada pela elevação da pressão arterial igual ou acima de 140/90 (14 por 9), quando verificada em várias medidas e em horários diferentes do dia. Não é uma doença que aparece somente na terceira idade, porém estudos comprovam que cerca de 65% dos idosos apresentam pressão alta.
Consequências: é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não há sintomas aparente no paciente. A pressão alta ou descontrolada pode causar infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Tratamento: alguns casos é necessário medicamentos para o controle da pressão. Porém vale lembrar que todo hipertenso deve alterar seus hábitos de vida, fazendo uma dieta pobre em gorduras e sal (evitar o uso de saleiro, temperos prontos, alimentos defumados e enlatados) e rica em fibras; realizar atividades físicas regulares; evitar o fumo; controlar o estresse emocional, dentre outras precauções.
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. O tipo de diabetes mais comum na terceira idade é o tipo 2, quando o corpo produz insulina, mas torna-se resistente a ela, fazendo com que o organismo não processe adequadamente a glicose.
Consequências: ataques cardíacos, AVC, insuficiência renal e cegueira.
Tratamento: a doença pode ser controlada por meio de medicamentos orais ou injetáveis prescritos por um médico, e também pela prática de exercícios regulares e uma dieta sem açúcar e pobre em carboidratos.
De acordo com o site portaldoenvelhecimento.com.br a depressão já era um sintoma mental frequente entre idosos, e por conta da pandemia do Coronavírus, o número de casos aumentou na terceira idade.
Já comprovado por inúmeros estudos, os idosos são os mais vulneráveis aos efeitos prejudiciais da Covid-19, não só por pertencerem ao grupo de risco, mas pelo isolamento e distanciamento social, limitando suas atividades rotineiras.
De acordo com o Dr. Fabio Armentano, coordenador da equipe de psicogeriatria do AME Psiquiatria Dra. Jandira Masur, em entrevista ao site da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, as pessoas que têm depressão na terceira idade se dividem em dois grupos:
Consequências: uma das principais diferenças entre a depressão que atinge a população idosa frente à que acomete os mais jovens são as queixas somáticas, muito mais intensas e frequentes nos mais velhos. “Frequentemente os sintomas depressivos nesta população traduzem-se por queixas de dores pelo corpo, falta de apetite e insônia, perda de energia para realizar as tarefas do dia-dia, sendo a tendência ao isolamento e a apatia dos sinais de alerta para a identificação da doença. Em um primeiro momento, muitas vezes não há a exteriorização de sintomas depressivos mais clássicos, como tristeza, angústia, crises de choro. Em geral, o quadro de depressão no idoso é menos exuberante”, destaca Armentano.
Tratamento: é uma combinação de medicamentos antidepressivos, associado a outras medicações, e a abordagem de outros aspectos da vida, como a psicoterapia, a retomada de atividades que contribuam para um papel social na comunidade, a retomada do convívio social, estimular os exercícios físicos e o bom cuidado da saúde.
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