A Geração do Quarto: o que significa e por que devemos nos preocupar

A expressão “Geração do Quarto”, cunhada por Hugo Monteiro Ferreira — professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco e pós-doutor em estudos da infância — designa um grupo de adolescentes que escolhem o isolamento e o confinamento em seu quarto como resposta emocional a um contexto doloroso. No livro A Geração do Quarto: Quando Crianças e Adolescentes nos Ensinam a Amar (Record, 2022), o autor explora o sofrimento psíquico desse grupo, denunciando sintomas graves que merecem atenção urgente.

Quem compõe a “Geração do Quarto”?

A pesquisa de Hugo Monteiro envolveu 3.115 adolescentes entre 11 e 18 anos, em cinco capitais brasileiras — Recife, Maceió, Natal, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Destes, 238 adolescentes foram identificados como pertencentes à “Geração do Quarto”: passam mais de seis horas por dia no quarto, praticamente sem comunicação familiar ou convívio social (ufrpe.br).

Quais são os sinais e repercussões?

Esses jovens apresentam indicadores de sofrimento emocional intenso:

• Dificuldade em expressar seus sentimentos
• Comportamentos autodestrutivos e autolesão
• Ideação suicida ou tentativas de suicídio
• Distúrbios como ansiedade, depressão, transtornos alimentares e obsessivo-compulsivos (sempreumpapo.com.br, ufrpe.br).

Frequentemente, o quarto torna-se “esconderijo” emocional e psicossocial — um refúgio para o sofrimento, acentuando a desconexão com o mundo externo (livrosbestbusiness.com.br, sempreumpapo.com.br).

O que pode ajudar?

O autor propõe alguns caminhos urgentes:

• Acolhimento e escuta qualificada, sem julgamentos
• Diálogo empático e presença afetiva
• Cuidado e autocuidado: incentivar o bem-estar físico, emocional e relacional (Instituto Claro, sempreumpapo.com.br)
• Transformação nas escolas, com espaços de aprendizagem que contem emoções, não só conteúdo (Folha PE, Instituto Claro)

Por que isso importa?

O livro oferece um retrato contundente da atual geração brasileira de adolescentes, vulnerável a temas como bullying, cyberbullying e psicopatologias. Hugo propõe que essas crianças, com sua dor e atravessamento emocional, nos mostram que o desamor adoece; e que, ao acolhê-las, podemos ensinar a amar de forma mais consciente (Record, Universidade de Pais).

A Geração do Quarto é um alerta para pais, professores, cuidadores e toda a sociedade: o isolamento prolongado de adolescentes deve ser enxergado como sintoma de sofrimento profundo. O primeiro passo é escutar com empatia, oferecer cuidado em rede, promover autocuidado e reinventar espaços de diálogo emocional, tanto em casa como na escola.

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Nós do Grupo Cuidar, estamos há mais de 15 anos no mercado oferecendo serviços de cuidadores e babás, realizamos todo o processo de seleção de acordo com sua necessidade, e acompanhamos de perto o dia a dia para que você e sua família se sintam seguros e confortáveis.

Possuímos um banco de dados com profissionais qualificados e com experiência, com isso, queremos que a única preocupação da família diante de uma situação de necessidade de cuidados, seja estar próximo e desfrutar de momentos de carinho com seu familiar.

Serviços de Babás em São Paulo:

• Babá período integral
• Babá meio período
• Babá folguista
• Babá para crianças com necessidades especiais

Serviços de cuidadores de idosos em São Paulo:

• Cuidador para intrahospitalar
• Cuidador para desospitalização / transição de cuidados
• Cuidador para instituição de longa permanência
• Cuidador para pessoas com necessidades especiais
• Cuidador para acompanhamento em exames
• Cuidador para acompanhamento domiciliar

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Fontes

• Data do livro A Geração do Quarto: Quando Crianças e Adolescentes nos Ensinam a Amar (Record, 2022) e perfil do autor Hugo Monteiro Ferreira (Record, Amazon Brasil)
• Pesquisa com 3.115 jovens, sendo 238 identificados como pertencentes à “Geração do Quarto” (ufrpe.br)
• Características emocionais como isolamento, sofrimento psíquico e possíveis riscos de autolesão (sempreumpapo.com.br, Folha PE)
• Propostas de cuidado, escuta atenta, autocuidado e transformações escolares (Instituto Claro, Folha PE)

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