Graças aos avanços da medicina, da tecnologia e da melhoria das condições de vida, estamos diante de um fenômeno histórico: uma geração que viverá além dos 100 anos. Mas afinal, quem são essas pessoas e o que caracteriza essa geração da longevidade?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa média de vida global aumentou de 64,2 anos em 1990 para 73,5 anos em 2019, e deve continuar crescendo nas próximas décadas. Projeções das Nações Unidas indicam que, até 2050, o número de pessoas com mais de 100 anos no mundo poderá ultrapassar 3,7 milhões — um aumento expressivo se comparado ao início do século XXI.
No Brasil, dados do IBGE (2023) mostram que a expectativa de vida já é de 75,5 anos, com tendência de chegar a 80 anos até 2040. Essa realidade abre espaço para que parte da população alcance (e ultrapasse) os 100 anos.
Os especialistas apontam que a geração que está nascendo hoje tem grande chance de superar os 100 anos, especialmente em países com sistemas de saúde estruturados e maior acesso à informação.
Essa geração pode ser caracterizada por alguns fatores:
Estudos de regiões chamadas de Blue Zones (zonas azuis) — locais do mundo onde as pessoas vivem mais de 100 anos com qualidade — mostram alguns hábitos comuns entre os longevos:
Esses fatores aliados à ciência moderna podem fazer da geração atual os futuros centenários.
Apesar da boa notícia, viver além dos 100 anos traz desafios importantes:
A geração que viverá além dos 100 anos já está entre nós — composta principalmente pelas crianças e jovens do século XXI, que crescem em um cenário de ciência avançada, maior consciência sobre saúde e hábitos preventivos.
Esse fenômeno representa tanto uma conquista histórica quanto um desafio para famílias, governos e a sociedade como um todo. Afinal, não basta adicionar anos à vida: é preciso garantir que esses anos sejam vividos com dignidade, saúde e propósito.
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