Desde a década de 1980 a memória da gestante é estudada por ser uma queixa muito comum entre as mulheres grávidas. Entre as principais queixas, está a dificuldade de lembrar coisas simples, e até mesmo algo que elas acabaram de aprender.
De acordo com os especialistas, a perda de memória na gravidez ocorre devido o cérebro da gestante sofrer grandes alterações. Segundo o estudo publicado na Nature Neuroscience, pela Universitat Autonoma de Barcelona que analisou 25 mulheres gestantes e 20 que nunca engravidaram, identificou uma redução significativa de massa cinzenta nos cérebros destas mulheres.
Além disso, um outro aspecto importante que gera mudanças no organismo da gestante é o aumento repentino de progesterona. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP), apontou, que é comum que esse hormônio acabe desencadeado um edema cerebral relativo, que é uma espécie de inchaço no cérebro, afetando a capacidade cognitiva de forma temporária.
Outro fator também apontado pelos especialistas, é que os lapsos de memória estão também ligados à diminuição na qualidade do sono da gestante. O cérebro necessita de boas noites de sono para descansar e fixar as informações.
Vale lembrar que durante toda a gravidez, o organismo da mulher está focado no bebê e em todas as demandas da maternidade.
Os esquecimentos e a falta de atenção também estão associados a fatores emocionais como ansiedade com a chegada do bebê, estresse decorrente das inúmeras mudanças na vida, aumento de peso e, como já comentamos, a privação do sono, que no final da gravidez fica difícil achar uma posição para dormir, sem contar as inúmeras idas ao banheiro.
Outro fator importante é em relação a alimentação da gestante. O corpo da mulher exige mais vitaminas, nutrientes e sais minerais. Nem sempre uma alimentação saudável consegue suprir com as necessidades, com isso é comum que as gestantes sofram de deficiente vitamínica, afetando diretamente as funções cognitivas.
Em entrevista ao site bebe.abril.com.br, a Dra. Carla Delascio Lopes, ginecologista e obstetra orienta que “o pré-natal psicológico é muito importante para trabalhar a ansiedade, os medos e os acúmulos de funções que giram em torno da grávida, é o momento mais oportuno que temos para agir em prol das futuras gerações. Cuidar da saúde materna com nutricionista, médico, fisioterapeuta, psicólogo, enfermeira e obstetra é algo que tem trazido um ótimo desfecho para o binômio mãe/bebê, além de ser bom para a família toda”, valida a especialista.
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Fontes:
bebe.abril.com.br
clinicamae.med.br
unimed.coop.br