Segundo a Organização Mundial da Saúde caracterizar o Covid-19 como uma pandemia não é uma indicação de que o vírus se tornou mais mortal. E sim um reconhecimento da propagação geográfica da doença.
O que já sabemos, é que o vírus pode ser transmitido pelo contato direto com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada, mesmo que ainda não tenha desenvolvido os sintomas (febre, tosse, dor de garganta, espirro, redução do olfato, por exemplo), e toque de superfícies contaminadas.
Por ser um vírus novo, ainda não temos dados suficientes sobre como ele afeta crianças e gestantes. A única certeza é que qualquer pessoa possa ser infectada pelo vírus, mas até o momento houve poucos casos de Covid-19 entre crianças.
Já existem várias hipóteses sobre o público infantil ser menos atingido pela epidemia. Para você entender melhor separamos abaixo um trecho do artigo: Crianças pegam menos Coronavírus? – do site bebe.abril.com.br
Geralmente, por ainda estarem com o sistema imune em desenvolvimento, as crianças são o grupo de risco para versões graves de gripe, transmitida pelo vírus influenza, pneumonia e outras doenças respiratórias. No caso do Corona, suspeita-se que a imaturidade seja de certo modo positiva, levando a uma reação mais equilibrada do corpo frente ao vírus.
“Às vezes, o que faz um vírus ser mais agressivo é uma resposta imune exagerada ou desregulada, que gera o processo inflamatório por trás dos sintomas da doença”, explica Renato Kfouri, infectologista presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
As crianças, por ainda estarem com as defesas imaturas, não conseguiriam gerar tamanha inflamação contra o corona. É o estado inflamatório que causa febre, mal-estar e a inflamação nos pulmões que leva aos quadros mais perigosos da Covid-19. “Com menos inflamação, haveriam menos complicações”, propõe Lígia Camera Pierrotti, coordenadora médica da Infectologia do Grupo DASA, que reúne dezenas de laboratórios brasileiros e da América Latina.
Esta inflamação exagerada, somada à presença de doenças crônicas e à queda na resposta imune inata relacionada ao envelhecimento (a que ocorre antes que sejam produzidos anticorpos específicos para aquele vírus), ajuda a explicar porque certas doenças são mais graves nos adultos do que nas crianças, como a catapora e a mononucleose.
“Mas ainda não sabemos se isso é verdade também para o SARS-COV 2. Temos só dois meses de epidemia, é tudo muito novo”, ressalta Kfouri. As epidemias anteriores de outros Coronavírus, como a da SARS em 2003, e a MERS em 2012, também acometeram poucas crianças.
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Fontes:
medicina.ufmg.br
Unicef
Bebe.abril.com.br