Não é novidade para ninguém que os primeiros meses de vida de um bebê requerem esforço e adaptação na rotina de todos os envolvidos. Uma queixa rotineira entre as puérperas, é a privação do sono, um dos motivos é o fato do recém-nascido ter sono polifásico, isto é, mais curto que o dos adultos, dormem e acordam várias vezes durante o dia e a noite.
Em média o recém-nascido dorme 16 horas por dia e o ciclo do ritmo biológico se repete a cada três ou quatro horas entre as mamadas e a higiene. Por conta disto, é normal o bebê acordar durante a noite, pois ele ainda precisa se adaptar ao relógio biológico padrão dos mais velhos.
De acordo com o Instituto do Sono, somente por volta do terceiro mês, o bebê passa a perceber a diferença entre o dia e a noite, e naturalmente vai adaptando sua rotina biológica.
Em entrevista ao site www.mulheregestacao.com.br a Dra. Luciane Baratelli, Neuropediatra, explica: “É preciso entender que é natural ocorrerem muitos despertares e a necessidade de o bebê estar próximo da mãe o tempo todo. O sono do recém-nascido ainda é muito imaturo. Ele não tem regulação circadiana, ou seja, ele pode dormir em qualquer horário do dia ou da noite. Além disso, os ciclos são curtos, variando em média de uma a quatro horas”.
Vale lembrar que nenhuma criança é igual a outra. Veja o caso da nossa especialista em marketing, ela compartilhou conosco que seu filho mais velho demorou para dormir uma noite inteira, em compensação, a filha mais nova sempre dormiu a noite toda.
Além das dicas acima, tenha também uma boa rede de apoio para que todos se sintam tranquilos nas fases de adaptações.
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