Para sustentar o arco do pé e atuar como amortecedor da pressão exercida ao permanecer em pé, há uma estrutura chamada fáscia. Trata-se de um tecido conjuntivo que liga a musculatura da sola do pé com os ossos e, que se estende do calcanhar até o peito do pé permitindo a gente andar, caminhar e correr.
A pessoa é diagnosticada com fascite plantar quando ocorre uma degeneração dessa estrutura por sobrecarga, a fáscia fica inflamada gerando dor no calcanhar. Essa condição é comum em atletas, bailarinos, corredores, porém o uso de calçados inadequados, deformidades nos pés e sobrepeso, também sobrecarregam a fáscia gerando o processo inflamatório.
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Pé plano ou pé cavo, tensão aumentada nos tendões Aquiles e musculatura da panturrilha e músculos do pé, diferença no comprimento dos membros, obesidade, corrida, posição prolongada ou andar de forma inadequada e sapatos mal ajustados.
Ao reconhecer alguns dos sintomas acima você deverá consultar um especialista imediatamente. Normalmente, durante o exame físico no consultório, o médico já consegue identificar a fascite plantar, e deverá solicitar como complemento exames de ultrassom e ressonância para a exclusão de outras suspeitas.
Em entrevista ao site saúde.abril.com.br, Dr. Daniel Kamura Bueno, ortopedista e especialista em cirurgia do tornozelo e pé do Hospital São Camilo Ipiranga, em São Paulo, orienta que a primeira opção é o tratamento conservador, que consiste no alongamento da cadeia posterior do corpo (da panturrilha até a coluna) com a ajuda da fisioterapia. O uso de calçados apropriados (solados firmes, palmilhas macias, pequenos saltos, etc) e controle do peso também fazem parte do processo de melhora.
Além disso o especialista destaca que pode ser necessário lançar mão de remédios anti-inflamatórios e anestésicos para aliviar o desconforto.
“Massagear as plantas dos pés antes de sair da cama e rolá-los sobre uma garrafa congelada ao chegar em casa são ferramentas muito úteis no controle da dor. É preciso evitar a atividade física de alto impacto, que costuma piorar o quadro. Andar de bicicleta e praticar esportes na água são algumas das opções. Pessoas com casos mais graves podem passar pela terapia por ondas de choque e infiltrações. Elas servem de complemento ao tratamento”, orienta o ortopedista.
Atente-se aos sintomas, o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são essenciais para o devido tratamento, pois, casos mais graves podem precisar de intervenção cirúrgica ou injeções de corticosteroides.
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Fonte: https://journals.lww.com/jaapa/Fulltext/2018/01000/Plantar_fasciitis__A_review_of_treatments.4.aspx