O declínio natural da capacidade motora, um momento na vida do idoso do qual ninguém escapa, traz consigo alguns riscos. Isso porque são múltiplas as atividades exigidas da frágil cognição de quem chega ao topo da vida. Até aí, nada além da simples ação da natureza. Focar essas múltiplas tarefas vai ficando cada vez mais desafiador, exigindo mais cautela com situações cotidianas, tais como andar e falar ao celular, equilibra-se em terrenos mais acidentados ou coisas do tipo.
Segundo pesquisa realizada pela USP, 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente. Já candidata à sério problema de saúde pública, a Queda do Idoso é apontada pelo Ministério da Saúde como responsável pelo aumento de internações na rede pública. Um bom exemplo é o crescimento de 37% no número de fraturas de fêmur por quedas deste tipo, dentre o ano 2000 e 2007.
Com o intuito de alertar para o problema, todo ano, durante o mês de junho, é realizada pelo governo do estado de São Paulo a Semana de Prevenção de Quedas em Idosos. O evento promove oficinas, debates, atividades lúdicas e integrativas, com uma intensa agenda de orientações sobre o tema.
Dentre algumas das atividades deste ano, foi realizada uma visita monitorada à central de Metrôs de São Paulo. No evento, foram abordadas informações sobre o comportamento adequado que os idosos devem ter nas estações para garantir a sua segurança. NO IANSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), foram realizadas no dia 25 de junho, oficinas práticas com terapeutas ocupacionais para idosos que já foram vítimas de quedas.
Segundo o site da Secretaria de Educação do Estado de são Paulo, estima-se que 112 mil idosos foram envolvidos nas atividades da semana que teve como lema “Um passo de cada vez – não caia em armadilhas”. A semana, em 2017, está acontecendo de 23 a 30 de junho.
Daniel Carvalho de Souza
Empresário, Professor e Escritor na área da Saúde
Sócio da Cognin Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
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