A icterícia não é uma doença, mas sim um sinal de uma alteração hepática. É provocada pelo excesso do pigmento biliar. Segundo o Ministério da Saúde a icterícia ou amarelão, popularmente conhecido, aparece na pele do bebê devido a alta concentração de bilirrubina no sangue – uma substância produzida durante o metabolismo das células vermelhas, que deixa a pele e os olhos amarelados.
Após o nascimento, durante a estadia na maternidade, o bebê será examinado diariamente, e caso apresente os sintomas será realizado a dosagem de bilirrubina transcutânea. A icterícia costuma ter o pico entre o segundo e o terceiro dia de vida, e normalmente é diagnosticada e tratada na própria maternidade. Caso aconteça dos sintomas aparecerem após a alta hospitalar, procure pelo pediatra imediatamente para que o mesmo possa examinar a criança e determinar o tratamento.
O exame da bilirrubina transcutânea é um exame não invasivo, não doloroso, em que o aparelho emite uma luz na região do tórax do recém-nascido dosando o valor da bilirrubina. Este valor é colocado em uma tabela que, de acordo com as horas de vida do bebê, indicará ou não o tratamento da icterícia com fototerapia.
A fototerapia consiste em colocar o recém-nascido sob um aparelho com várias lâmpadas fluorescentes ou de LED. A ação da luz desencadeia uma alteração na estrutura da bilirrubina que se encontra na superfície da pele, facilitando seu metabolismo e sua eliminação.
Usando apenas fralda e uma proteção nos olhos, o bebê fica exposto à luz. Normalmente este tratamento é necessário por um ou dois dias nos recém-nascidos, podendo ser maior nos prematuros ou naqueles que apresentam níveis muito altos de bilirrubina.
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Fontes:
Ministério da Saúde
Sociedade Brasileira de Pediatria