Não podemos confundir desnutrição com sinais do envelhecimento, porém é importante levar em conta que problemas com mastigação, deglutição, perda ou diminuição de capacidades sensoriais (visão, olfato, paladar), patologias físicas, mentais, psiquiátricas, alterações gastrointestinais, desidratação, tabaco, bebidas alcoólicas e medicamentos contribuem para a perda do apetite e a má alimentação.
Envelhecer é um processo natural que traz mudanças morfológicas, psicológicas, funcionais e bioquímicas. Além disso, a partir de uma certa idade nosso metabolismo passa a funcionar de maneira mais lenta, havendo menor absorção de nutrientes necessários.
Em tempos de pandemia é preciso atenção redobrada com a alimentação do idoso, o consumo adequado de alimentos saudáveis e água potável, contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico e para a recuperação da saúde.
Engasgos frequentes podem estar associados ao ato de engolir. De acordo com o site novanutri.com.br, o processo normal de deglutição envolve diversas etapas neuromotoras para transportar o alimento da boca até o estômago de forma segura, evitando que pedaços da refeição sejam aspirados e entrem nas vias respiratórias. Anormalidades em qualquer uma das etapas desse processo pode caracterizar a disfagia, ou seja, a dificuldade de engolir alimentos sólidos ou líquidos. É importante esclarecer que ela não é uma alteração exclusiva da terceira idade, podendo ocorrer em qualquer etapa da vida. Mas sua incidência é mais comum em pessoas na terceira idade.
A perda da dentição, do tônus muscular das estruturas faciais (maxilar, bochechas, língua) e o uso de próteses dentárias mal adaptadas são problemas comuns aos idosos que podem dificultar sua alimentação e reduzir seu apetite. De acordo com a nutricionista da Nova Nutrii, especializada em nutrição clínica, Jéssica Freitas “O maior risco nesses casos é a subnutrição e desnutrição comprometendo a saúde do idoso, especialmente se ele já convive com alguma doença crônica. Além disso, a disfagia causada por esses transtornos pode levar ao isolamento, uma vez que a refeição também é um ato social, que muitas vezes envolve familiares e amigos.”
Antes de criar o cardápio ou planejar as compras, é importante atentar-se aos problemas de saúde que o idoso possa ter que influenciam na alimentação, como: diabetes, hipertensão, obesidade, intolerância ao glúten ou à lactose, etc.
Mantenha uma rotina de horários e frequência das refeições, entre o café da manhã, almoço e janta inclua um lanche ou uma fruta, e mesmo que o idoso não demonstre apetite, não pule as refeições para que o corpo não sinta falta dos nutrientes.
IMPORTANTE:
Ter uma boa alimentação na terceira idade é fundamental para a qualidade de vida do idoso, pois evita o agravamento de doenças, aumenta a disposição e regula o humor. Envelhecer não deve ser visto como um problema, mas como um processo natural da vida, que atualmente, é possível viver de forma autônoma e por muito mais tempo.
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Fontes:
www.nutrii.com.br
www.saudebemestar.pt
saudebrasil.saude.gov.br