O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH é considerado um problema neuropsiquiátrico de causa genética – isto é, existe a chance de ser herdado por alguém da família. Os sintomas aparecem na infância caracterizado por três grupos de alterações: desatenção, impulsividade e hiperatividade. Geralmente as características do TDAH se manifestam antes dos sete anos de idade, podendo persistir até a idade adulta.
De acordo com o artigo “Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH): orientações para a família” publicado no portal Scielo – durante a pré-escola, a criança com TDAH pode não se diferenciar dos colegas, uma vez que baixo nível de atenção concentrada, agitação motora e impulsividade são comuns nesta faixa etária. No início do ensino fundamental, entretanto, a criança com TDAH começa a ser vista como diferente das demais e os problemas começam a aparecer com maior intensidade. Além disso, problemas durante passeios aos shoppings, supermercados ou em visitas a familiares, começam também a ficar evidentes (Harpin, 2005). Um diagnóstico adequado do problema é imprescindível para que um melhor tratamento possa ser indicado.
O Ministério da Saúde destaca algumas características que evidenciam os sintomas de TDAH, como: agitação, inquietação, movimentação, mexem mãos e pés, mexem em vários objetos, não conseguem ficar quietas em um único lugar, falam muito, têm dificuldade de permanecer atentos em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, são facilmente distraídas por estímulos externos ou com seus próprios pensamentos. Outra queixa frequente dos pais, é o esquecimento e a falta de paciência para algumas situações como: esperar em uma fila, ler textos até o final, entre outros. Outro ponto, é a dificuldade em planejar e organizar o que precisam fazer. Na maioria dos casos o desempenho escolar acaba sendo afetado, pois o resultado está mais ligado ao comportamento do que ao rendimento.
Não existe nenhum exame específico ou um teste psicológico que determine o transtorno do TDAH. Através de uma pesquisa profunda do comportamento e da história de vida do paciente, o profissional da área irá determinar o diagnóstico.
“O diagnóstico do TDAH requer a identificação de comportamentos específicos, presentes em mais de um contexto, como na escola, em casa ou em ambientes sociais. Além disso, estes comportamentos devem acarretar um comprometimento clinicamente importante do funcionamento social, acadêmico ou ocupacional (APA, 2002)”.
Geralmente o tratamento é feito de modo múltiplo, combinando psicoterapia, fonoaudiologia (quando houver transtornos na fala ou de escrita), medicamento caso haja a necessidade, e o ensino de técnicas específicas para pais e professores.
A Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) é uma associação de pessoas com TDAH, sem fins lucrativos, fundada em 1999, com o objetivo de disseminar informações científicas sobre o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH); além de, capacitar profissionais de saúde e educação, e oferecer suporte a pessoas com esse Transtorno e a seus familiares em todo o Brasil.
A ABDA lançou uma série de cartilhas para orientar pais e escolas sobre o transtorno de TDAH. Clique aqui para acessar!
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Fontes:
Scielo
Associação Brasileira do Déficit de Atenção – ABDA
Ministério da Saúde