Já conhecemos inúmeros benefícios da amamentação, porém, precisamos falar sobre um fato bastante comum nas lactantes, que não é nada agradável e muitas vezes leva à desistência da amamentação: as fissuras mamilares.
O procedimento recomendado pelo Ministério da Saúde inclui:
O tratamento ideal busca corrigir as causas da fissura, orientando o melhor manejo da amamentação, e melhorar os sintomas como a dor ocasionada pelas feridas. Mesmo assim os resultados nem sempre são completamente favoráveis e as lesões podem persistir, incomodando bastante a mãe durante o aleitamento.
Entre outras complicações que podem acontecer, temos por exemplo o inchaço na região, o ingurgitamento pela extração inadequada do leite , mastites, abcessos, bloqueio de ducto, fenômeno de Raynaud, redução da produção de leite (além de situações que podem ocorrer com o bebê, como a tensão excessiva da musculatura orofacial do bebê, ou flacidez muscular excessiva, disfunções orais etc.).
Como uma boa alternativa no tratamento, há a laserterapia de baixa frequência, isto é, que tem efeito fotônico nos espectros de luz vermelha e infravermelha e tem efeitos biomoduladores. Isso significa que tem efeito terapêutico e não destruidor dos tecidos.
Entre seus efeitos:
Dessa forma, vai auxiliar na regeneração da ferida e aliviar os sintomas, tendo uma grande vantagem de não ter efeitos colaterais. Assim, vem sendo bastante utilizada para o cuidado dessa mãe, que tem muitas restrições a medicamentos e pomadas de uso tópico devido à amamentação. Além disso, seus resultados podem ser sentidos já na primeira aplicação.
Contudo, como todos os equipamentos de fototerapia, devem ser operados por profissionais habilitados. O sucesso da laserterapia decorre de um bom conhecimento das variáveis físicas e teciduais, e de um bom ajuste dos parâmetros (como a dose, número de pontos, modo, frequência e tempo de aplicação). Fale sempre com seu médico e procure uma equipe especializada.
Texto escrito por Cibele Takahashi, fisioterapeuta e coordenadora do Grupo Cuidar.
Referências bibliográficas:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf
https://www.unifesp.br/reitoria/dci/edicao-atual-entreteses/item/2279-nova-terapia-alivia-dores-de-puerperas
https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/viewFile/29636/23766
http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v41n2/pt_0100-6991-rcbc-41-02-00129.pdf