O seu ente teve alta hospitalar, porém, é importante que ocorra a continuação do tratamento que até então era realizado pelo hospital, da melhor forma. Para isso, um primeiro aspecto fundamental é entender a diferença entre alta médica e alta hospitalar de acordo com o CREMESP – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo:
Nos últimos anos a medicina tem se empenhado na busca pela melhora da qualidade de vida das pessoas, e a transição de cuidados, também conhecida como desospitalização, prática que tem sido aplicada com resultados positivos, principalmente para pacientes idosos.
De acordo com o artigo – Transição do cuidado da pessoa idosa internada para o domicílio: implementação de melhores práticas, publicado na Revista REBEn (2020) – a transição do cuidado é um termo amplo que promove a transferência segura e oportuna de pacientes entre os níveis de atenção, incluindo atividades desde a admissão, alta hospitalar e acompanhamento imediato pós-alta e sendo considerada uma parte do cuidado integrado e um programa de prevenção à reinternação. Assim, a transição do cuidado possui vários elementos essenciais, como a comunicação entre os profissionais sobre a alta hospitalar; elaboração do plano de alta; preparação do paciente e cuidador para a transição do cuidado; adesão ao medicamento; acompanhamento na pós-alta; educação do paciente sobre a autogestão/autocuidado. O sucesso da transição do cuidado, especialmente para os idosos, depende do planejamento da alta hospitalar, acompanhamento pós-alta e apoio domiciliar, reduzindo, consequentemente, eventos adversos evitáveis, como erros de medicação, quedas e infecções pós-operatórias, e, quando realizada com qualidade, reduz a taxa de reinternação.
Segundo o SECAD a desospitalização é o conceito que se refere à continuidade do tratamento médico em casa ou instituições de saúde. Ou seja, a pessoa deixa o hospital, mas não recebe alta.
A medicina entende que a desospitalização é uma forma de acelerar a recuperação de pacientes, além de racionalizar o uso de leitos hospitalares.
Abaixo separamos alguns benefícios da desospitalização, principalmente para a pessoa idosa:
A transição dos cuidados deve envolver cuidadores e familiares no planejamento dos cuidados, a equipe multidisciplinar e os serviços de saúde. Segundo os autores do artigo mencionado acima, durante a experiência de transição, a pessoa deve se sentir parte integrante do processo, criando novos significados e percepções.
O artigo destaca também, que o tipo de tratamento realizado no hospital pode acarretar risco à saúde da pessoa idosa no domicílio, e o planejamento da alta é o principal canal para a transferência de informações entre o hospital e o domicílio, devendo incluir informações sobre os cuidados inevitáveis na alta hospitalar.
Para o médico e vice-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) – Dr. Douglas Henrique Crispim – “A prática da desospitalização, é desaconselhada em casos com probabilidade de reinternação em até 30 dias ou em que o final da vida não seria tão confortável quanto um hospital”.
“Portanto, compreende-se a desospitalização como estratégia de cuidado, em que o paciente está no centro da atenção, variando apenas os níveis e o cenário da intervenção. Nesse sentido, desospitalização é o tempo todo, em todos os espaços, áreas de atuação e processos de trabalho. O conceito e a prática da desospitalização têm de estar presentes no processo do cuidar, na gestão, na educação em saúde, envolvendo o cuidado integral, a gestão de leitos, o planejamento para a alta, a humanização e o protagonismo do paciente” – Ministério da Saúde
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Fontes:
CREMESP
bvsms.saude.gov.br
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