Falar sobre a morte, ainda nos dias de hoje, pode ser um tabu para a sociedade. No entanto, é um processo natural do nosso desenvolvimento. Diante de um quadro em que não há cura, o processo de morte e morrer precisa ocorrer com dignidade e conforto, dentro de 4 dimensões:
Os Cuidados Paliativos passam a ser vistos como uma abordagem transversal a todas as etapas do cuidado, vinculados não apenas à terminalidade ou a condições limitadoras da vida – como abordado no conceito formulado em 2002 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) –, mas também a todas as doenças crônicas progressivas.
A palavra paliativo é derivada do vocábulo latino pallium, que significa manto, cobertor, expressando um propósito de proteção contra as intempéries do caminho. Dessa forma, Cuidado Paliativo pode ser entendido como “cuidado de proteção”, dentro das várias dimensões do ser humano (Floriani & Schramm, 2007).
De acordo com a OMS, em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, “Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais”.
A abordagem reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), os cuidados paliativos devem ser aplicados como uma estratégia dedicada a esgotar todos os recursos existentes para cuidar de pacientes com doenças incuráveis. Garantindo atendimento em diferentes esferas, como: medicamentosas, psicológicas e assistenciais – mesmo não havendo cura para o diagnóstico, mas com objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente.
Podemos controlar a dor, sintomas estressantes, trabalhar a questão da morte como um processo natural, oferecer suporte à família possibilitando a compreensão do processo de doença nas diferentes fases, promover suporte para que o indivíduo viva ativamente e com o máximo de autonomia possível, integrando o aspecto clínico com os aspectos psicológico, familiar, social e espiritual ao trabalho através dos esforços de uma equipe multidisciplinar para oferecer o cuidado mais abrangente possível; ter sempre em foco que a melhora da qualidade de vida pode influenciar positivamente no tempo que resta à pessoa e que o cuidado deve ser iniciado precocemente (Academia Nacional de Cuidados Paliativos, 2007; Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 2008; Juver, 2007 em FERREIRA, 2011).
“Um dos grandes objetivos dos Cuidados Paliativos é mostrar ao indivíduo que o momento vivido pode ser compartilhado, estimulando e buscando seus recursos internos, para assim atenuar sentimentos como de solidão e derrota, e trabalhar com ele o sofrimento psíquico (que inclui ansiedade, depressão, perda da dignidade e seus medos), num compartilhar de cumplicidade e favorecendo a ressignificação desta experiência que é o adoecer” (FERREIRA, 2011).
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Somos uma empresa prestadora especializada em cuidados de todas as idades, voltada para a colocação de profissionais cuidadores em sua residência, fornecendo um serviço personalizado, através de uma equipe especializada, que auxilia na escolha do profissional que melhor se adeque às necessidades de cada família.
Fazemos o acompanhamento de idosos, pessoas acamadas e portadores de deficiências físicas temporárias ou permanentes. Assim como também temos em nossa equipe profissionais acompanhantes para situações pontuais, como o acompanhamento em um exame/consulta, cuidados pós-cirúrgicos, adaptações a novas situações de saúde, etc.
Queremos que a única preocupação da família diante de uma situação de necessidade de cuidados, seja estar próximo e desfrutar de momentos de carinho com seu familiar.
Fontes:
OMS
https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v20n61/pt_1695-6141-eg-20-61-420.pdf