De acordo com IBGE, nos últimos 20 anos houve uma mudança estrutural no Brasil, atualmente a média nacional de mães com mais de 30 anos já é de 37,4%. Na divisão regional, as mães com mais de 30 anos são mais numerosas no Sudeste (41,8%) e no Sul (40,9%).
Para as mulheres do século XXI a idade, homem, relação estável não são mais impedimentos para se tornarem mãe. Respeitando alguns limites biológicos, a mulher atual faz plano para engravidar, porém em um momento mais maduro da vida.
Mesmo com a conquista da independência e autonomia da mulher, existem cuidados restrições que devem ser levados em consideração. A quantidade e qualidade dos óvulos são comprometidos por volta dos 35 anos. E isso vale também para os homens, segundo o site www.uol.combr/vivabem, o avanço na idade também contribui para a piora na qualidade das células reprodutivas. Um estudo publicado na revista Nature em 2017 mostrou que, quanto mais velho for o pai, maior a chance de transmitir alterações no genoma para os filhos.
Em entrevista ao site www.bebe.com.br os especialistas explicam:
Dr. Gilberto da Costa Freitas, especialista em Reprodução Humana da Clínica de Reprodução Humana, de São Paulo, diz: “Para a mulher, a idade avançada está associada ao aumento na incidência de diabetes gestacional, hipertensão específica da gravidez, abortamentos, prematuridade e distócia funcional, quando o trabalho de parto não evolui na velocidade esperada. Para o bebê, os riscos estão associados a alterações cromossômicas numéricas ou estruturais, como a síndrome de Down”.
O obstetra Adolfo Liao, do Ambulatório de Obstetrícia do Hospital das Clínicas de São Paulo, afirma que até 25% das gestações em idade materna avançada resultam em aborto. “Quando uma mulher com 20 anos engravida, a chance de ocorrer um aborto espontâneo é menor”, completa. A taxa de bebês nascidos prematuramente também é mais alta e chega a 15% devido a complicações como o diabetes e a hipertensão.
“Todos são riscos reais, mas os avanços da medicina diminuem esses impactos nas mães e nos fetos com diagnósticos precoces”, complementa Mauricio Simões Abrão, ginecologista e obstetra da Universidade de São Paulo e diretor da clínica Medicina da Mulher.
É muito importante que a mãe procure orientação médica antes de engravidar, isso ajudará no acompanhamento, prevenção de doenças e má-formação.
De acordo com o obstetra Adolfo Liao, do Hospital das Clínicas de São Paulo, o acompanhamento durante o pré-natal deve ser muito mais intenso. “As consultas são mais constantes, e os exames, mais específicos para esse grupo”.
Como comentado, após os 35 anos a qualidade dos óvulos começa a ser prejudicada. Porém, considerando, o acesso a informação, a maturidade das mulheres modernas e a segurança em traçar seus objetivos cada vez mais cedo, uma solução que pode contribuir para o planejamento da maternidade tardia, é o armazenamento de óvulos por volta desta idade.
De acordo com o artigo do Dr. Maurício Chehin ao site www.bebe.com.br, é possível observar os pontos positivos da gravidez tardia. Ela pode significar a possibilidade do bebê chegar em um momento em que os pais têm um contexto profissional mais estável, com melhores condições financeiras e, quem sabe, um relacionamento amoroso estabelecido. A produção independente se beneficia desses aspectos na carreira e nas finanças, e a mãe, em ambos os casos, também pode ter conquistado um quadro de mais maturidade, experiência e sabedoria para criar seus filhos. Cada decisão tem seus prós e contras, mas o importante é tomá-la com responsabilidade e conhecimento.
Lembre-se, não importa o momento que você decida pela maternidade, o mais importante é você estar tranquila com sua decisão e ter um bom acompanhamento médico.
Leia também em nosso blog: Estou grávida! Quais exames pré-natais devo fazer?
Somos uma empresa especializada em cuidadores e babás, há mais de 10 anos no mercado. Acompanhamos a implantação durante a adaptação com a criança para que você e sua família se sintam seguros e confortáveis.
Siga nosso Instagram e acompanhe todos os conteúdos que criamos especialmente para as mamães.
Fontes: bebe.com.br
uol.com.br/vivabem